A educação é frequentemente vista como um processo de moldar e disciplinar, mas é importante compreender que seu verdadeiro papel vai além disso. Muitas vezes, a ideia de educar é associada a restrições, limitações e imposição de regras rígidas. No entanto, a verdadeira educação não se baseia em cortar as asas da liberdade, mas sim em orientar o voo, permitindo que o indivíduo descubra seu potencial de maneira plena, responsável e consciente.
A metáfora das asas nos leva a pensar que, ao nascer, todos temos a capacidade de alçar voo, de explorar, aprender e crescer. Se um educador, ao invés de permitir esse crescimento, limita e aprisiona, está simplesmente impedindo o desenvolvimento do ser humano. A educação, nesse contexto, deve ser vista como o suporte necessário para que a pessoa consiga voar mais alto, tendo no horizonte a consciência de seus limites e possibilidades.
Ao orientar o voo, o educador oferece ferramentas, experiências, perspectivas e críticas construtivas, permitindo que o indivíduo faça suas próprias escolhas, com responsabilidade e autonomia. Em vez de simplesmente impor regras, o educador atua como guia, mostrando o caminho, sem jamais restringir a liberdade de ser e de crescer.
Conclusão
Educar é proporcionar as condições para o desenvolvimento pleno do ser humano, não limitá-lo. Ao invés de cortar as asas, é preciso orientar o voo, ajudando a pessoa a encontrar sua própria trajetória. A educação verdadeira é aquela que liberta, que prepara para o mundo, instigando a curiosidade e a autonomia. Ela não busca controlar, mas sim guiar, para que cada um possa, com confiança, alcançar novos horizontes.
